segunda-feira, 25 de abril de 2011

Agenda/ Calendar

AGENDA



Maio de 2011



11 de Maio, 17h- 18:30h, Sala de Ensaio I, Passeio dos Erros, Mediacao com o Publico.

12, 13, 14 e 15 de Maio, 20h, Sala Ademar Guerra, DRIFTING/ Em Deriva, Performance

O projeto Drifting/ Em Deriva é apresentado no Semanas de Danca, Centro Cultural de Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil.

+ Informacoes pode ser encontradas no site do Centro Cultural de Sao Paulo.

Procuram-se Moradores de São Paulo (2)



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Passeio dos erros



Oficina com Antonio Pedro Lopes e Gustavo Ciriaco 

Entre conversa e jogo, os artistas convidam os interessados a refazer o mapa da cidade de São Paulo. Entre mapeamento biográfico e urbano, os pontos de referência da cidade se misturam com os laços afetivos que nos conectam a esta geografia urbana em comum. Público: interessados em geral residentes em São Paulo, sem restrição de idade ou profissão (30 vagas) - inscrições: de 5/4 a 3/5, preencher a ficha de inscrição (disponível nesta página a partir do dia 5/4) e enviar para oficinadanca.ccsp@gmail.com - seleção: por ordem de recebimento da ficha de inscrição. A lista de selecionados será divulgada no site a partir do dia 5/5 - data da ação mediadora: 11/5, quarta, das 17h às 18h30 - Sala de Ensaio 1

Procuram-se Moradores de São Paulo

PROCURAM-SE
MORADORES DE SÃO PAULO



INTERESSADOS EM COMPARTILHAR SUAS HISTÓRIAS,CAMINHOS E DESVIOS



Ligue para 6024-6900 (São Paulo)
Escreva-nos para: drifting.em.deriva@gmail.com
Siga-nos em driftingemderiva.blogspot.com

Drifting /Em Deriva

derivar

1. Andar devagar, sem objetivo ou casualmente
2. Mover-se involutariamente para uma certa situação ou condição
3. Divagar ou distrair-se para outro sujeito.
4. Movimento lento de um lugar para outro.

Em Deriva é uma proposta de colaboração entre os artistas Gustavo Ciríaco (Brasil) & António Pedro Lopes (Portugal). Este projeto contextual leva os artistas a diferentes cidades para mapear os afetos que correm nessas cidades através de diferentes tipos de encontro. Seguindo uma lógica episódica, cada cidade é um novo capítulo neste exercício viajante que cria pontes entre pessoas e lugares.

Em Deriva inspira-se no livro Cidades Invisiveis de Italo Calvino, no qual uma história particular descreve uma vila onde se vê linhas de diferentes cores conectando os seus habitantes, exibindo, cada uma delas, os afetos que correm através daquela pequena comunidade. Um laço de amor em cor vermelha forte aparece indo de uma janela a outra no fim da rua, de um amante para o outro. Amizades, laços de família, relações de trabalho, assim como de ódio, distância, platonismo, empatia, repulsa ou medo se tornam visíveis através dessas linhas que cruzam a cidade. Elas dão forma a uma invisível rede de afetos, a histórias e vidas compartilhadas, através dos espaços físicos que essas pessoas habitam na cidade.

Com essa cidade imaginária de Calvino em mente, começamos a pensar como seria explorar essa situação numa cidade contemporânea. Como colocar o contexto no centro para gerar deslocamentos da experiência de uma cidade para o texto, da sua percepção para a imagem, da sua realidade para a ficção, e finalmente da sua documentação para a criação de uma performance? Como conseguir conversar com a cidade para desvendá-la e a ver sob sua fachada?

António Pedro Lopes e Gustavo Ciríaco





António Pedro Lopes (Ponta Delgada, 1981) é performer, autor de espectáculos, e director artístico da ONE LIFE STAND. Vive nómada e trabalha internacionalmente.
Licenciado em Teatro pela Universidade de Évora, estudou também Coreografia no Fórum Dança (Lisboa) e Teatro Musical no Novo México, Estados Unidos. Várias bolsas de estudos levaram-lhe a Nova Iorque, Milão, Paris, Viena e Rio de Janeiro para continuar os seus estudos em dança e teatro. Trabalhou em espectáculos com Jérôme Bel, João Fiadeiro, Miguel Pereira, Marco Berrettini, Tommy Noonan, Gustavo Ciríaco, Virgule Performing Arts (Irão) entre muitos outros artistas. A par de diversas criações em nome próprio, António co-assinou espectáculos colaborativos com Gui Garrido, Monica Gillette e Marianne Baillot.
Depois de ter participado em Skite/S&T Paf 2007,António partilhou a direcção artística de S&T/Skite Porto 2008 no Teatro Nacional São João(sweetandtender.org). Ensina regularmente workshops de pesquisa em diferentes contextos e instituições em Portugal, França, Suíça, Brasil, Holanda. Em 2011, António Pedro Lopes é artista em residência do Centro LES RECOLLETS em Paris.




Gustavo Ciríaco (Rio de Janeiro, 1969) inicia-se nas Ciências Políticas e deriva para a dança e criação de obras contextuais. Segue pela Europa, Ásia e América Latina, em projetos, workshops e parcerias artísticas em diversos contextos. Imersos nas condições que envolvem um determinado contexto, e na produção (com)partilhada de realidade e ficção, os seus trabalhos apresentam-se como sensíveis, quotidianos, presentes. Destacam-se, Still – sob o estado das coisas (2007), Prêmio APCA de melhor concepção de dança de 2007; Nada. Vamos ver (Prêmio Funarte Klauss Vianna), selecionado para a residência artística Les Recollets, em Paris e co-produzido pelo SESC São Paulo e Culturgest, Lisboa; Eles vão ver, o seu mais recente espectáculo, contemplado pelo projeto Rumos Itaú Cultural 2010; e a sua obra Aqui Enquanto Caminhamos (2006), estreada no festival Alkantara e vista em mais de 20 cidades europeias, integrante da exposição Art and Dance since the 60's, da Hayward Gallery, em Londres.Como mentor, professor e palestrante actuou no Brasil, Chile, Espanha, França, México, Uruguai, Portugal e Alemanha. Em 2011, Gustavo é curador convidado do Chelsea Theatre (Londres) e artista em residência da ZDB (Lisboa). Em 2011/12 Ciríaco é artista convidado do Visiting Arts, no projecto One Square Mile, em Londres.